Comissão de atendimento a Emergências Ambientais encerra atividades em 2019

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Criado: Qua, 11 dez 2019 15:34 | Atualizado: Ter, 12 nov 2024 23:05


Fotos: Emerson Gomes

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O presidente da Feam, Renato Brandão, garantiu a estrutura para o atendimento rápido às emergências ambientais

 

A Comissão Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Perigosos (P2R2) realizou a última reunião de 2019 nessa segunda (10/12), em Belo Horizonte. O encontro marcou o retorno da coordenação dos trabalhos à Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) após a publicação do Decreto que reorganizou o órgão ambiental do Governo de Minas Gerais.

O presidente da Feam, Renato Teixeira Brandão, observou que a alteração estava prevista na Reforma Administrativa do Governo Estadual, aprovada em maio de 2019. A coordenação da Comissão passa a ser responsabilidade da Gerência de Prevenção e Emergência Ambiental que retorna à Feam após migrar da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Além de coordenar a Comissão P2R2, o setor realizará o atendimento direto aos eventos pelo Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), que presta assessoramento e colabora na investigação e gestão dos acidentes e episódios com produtos perigosos. Cabe a ele coordenar as organizações envolvidas nas situações e buscar as melhores soluções para as situações emergenciais. “A Feam dará toda a estrutura para a evolução das respostas rápidas”, afirmou Renato Brandão.

Apresentações

 

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O representante do Dnit, Bertholdo Costa, apresentou detalhes do Plano de Gerenciamento de Risco da rodovia BR381

Na 57ª reunião da Comissão P2R2, o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Bertholdo Silva Costa, apresentou detalhes do Plano de Contingência e Gerenciamento de Risco do trecho em duplicação da rodovia BR381, em Minas Gerais. “O objetivo é mapear as áreas com potencial de risco de acidentes”, afirmou.

O trecho da BR–381 tem 308 quilômetros e inclui 54 municípios. Segundo Costa, o potencial de acidentes rodoviários é decorrente da sinuosidade, declividade e interseções da via. “As principais causas de acidentes são relacionadas a falha humana como os condutores dos veículos dormindo, por exemplo”, observou. Dos 2,3 mil produtos considerados perigosos, 120 são transportados pela BR381. Os principais produtos registrados são os materiais explosivos, gases, líquidos inflamáveis, oxidantes e radioativos.

 

Emerson Gomes
Ascom/Sisema